A importância da inteligência emocional na contratação de candidatos

Desde já queremos dizer que a inteligência emocional é uma competência crucial para um profissional que trabalha com recrutamento e seleção, e também para o profissional do futuro.

Portanto, saber controlar as emoções no trabalho durante o recrutamento de um candidato pode ser altamente benéfico à empresa, ao recrutador, e também ao candidato.

Ter inteligência emocional é uma via que serve tanto para os recrutadores, quanto para os candidatos. Ambos devem ter, mas é o recrutador quem deve saber avaliar.

Ao passo que as empresas possuem softwares de avaliação de candidatos, o papel do recrutador permanece indispensável em um contato mais aproximado com os candidatos a uma vaga.

O que é inteligência emocional?

Sendo uma das competências mais requisitadas pelo mercado, a inteligência emocional (ou o famoso controlar as emoções) é uma habilidade que se desenvolve ao longo de uma vida.

Frequentemente procurada, ela pode ser descrita como uma habilidade para controlar as próprias emoções, e também para saber lidar com as dos outros.

Por estarmos em ambientes diferentes, podendo eles ser cheio de personalidades ou não, sempre existirá um estilo de vivência individual por parte de cada colaborador.

Nesse sentido, podem surgir afinidades ou dificuldades na hora da relação interpessoal entre as pessoas, ou até mesmo no cumprimento de demandas.

Portanto a inteligência emocional é a forma como cada indivíduo encontra para lidar com seu meio de vivência, a fim de manter uma relação de equilíbrio em saber separar situações.

A importância em se ter inteligência emocional na contratação

Um processo de recrutamento e seleção é um teste excelente para controlar emoções e desenvolver essa habilidade.

O mercado de trabalho exige que o recrutador saiba ter uma visão equilibrada para que, na hora que encontrar os candidatos para avaliação, saiba analisá-los sem influências negativas de fatores externos.

Saber controlar as emoções não diz respeito apenas a “temperamento”, como dosar a irritabilidade ou aplacar o descontentamento.

Em suma, ter inteligência emocional é saber enxergar além do aparente, e ver os contextos de vivência como oportunidades para se portar de diversas maneiras diferentes, mas sempre com um objetivo.

Dessa forma, o profissional que possui inteligência emocional está apto à cargos de liderança. Ele geralmente traz uma harmonia na equipe, e frente a dificuldades tende a lidar mais de forma racional do que emocional.

Nesse sentido, esse tipo de profissional agrega aos objetivos da empresa na hora da tomada de decisões, pois suas escolhas são seletivas e embasadas pela razão.

Confira abaixo alguns pontos que provam a importância de um recrutador ter inteligência emocional!

Escolha assertiva

Um recrutador que usufrui da inteligência emocional possibilita uma conexão mais assertiva com o candidato na hora do processo seletivo.

Como resultado ele evita a contratação de um profissional não adequado, pois seus olhos estão atentos e focados na exigência da vaga.

O momento de avaliação individual do candidato é uma oportunidade de perguntar para entender como o candidato tende a se portar ante determinada situação.

Com tudo isso bem estruturado, a empresa evita burocracias admissionais que envolvem gastos, tempo e energia.

Incentiva o engajamento pessoal

Quando o recrutador direciona seu esforço em avaliar candidatos, é muito mais fácil de se criar uma conversa incentivadora com aqueles que demonstram estar preparados para desafios.

De antemão dizemos que é papel do profissional de RH incentivar o colaborador a fazer parte da organização.

Ou seja, se o recrutador está abatido por outras circunstâncias e não consegue transparecer uma boa imagem acerca da empresa, a chance de ele estar afastando o candidato é alta.

Trabalho em equipe e resultados

Apesar disso, por estarmos falando de inteligência emocional voltada ao mundo profissional, é importante saber as consequências daqueles que a possuem.

Um time é composto por diversos indivíduos, e como a equipe convive no dia-a-dia pode ser afetado a depender de como os funcionários correspondem aos problemas.

Assim como também pode ser afetado pela simples estranheza que é conviver com outras pessoas diferentes de você.

Um recrutador deve se atentar em ter algumas boas qualidades para ter sucesso em sua busca de candidatos.

Mas um bom candidato também deve ter essas mesmas qualidades para se destacar na empresa.

Confira algumas dessas qualidades:

  • empatia para ouvir e entender;

  • cooperação para trabalhar juntos;

  • comunicação para facilitar relações;

  • bom senso e equilíbrio para compreender situações;

Não se deve desqualificar um candidato por ele ter faltado com algumas boas qualidades de inteligência emocional na entrevista.

Assim como um funcionário não deve se deixar levar por impulsos ao lidar com superiores que estejam de alguma forma em um estado de irritabilidade ou incontentamento.

Manter a postura e entender que todos possuem qualidades a serem trabalhadas é uma percepção visionária que um recrutador deve possuir.

Para tanto, antes é o recrutador quem deve ter inteligência emocional para estar aberto a essas observações e possibilitar uma acréscimo positivo à empresa.

Um time composto por funcionários com inteligência emocional se encaminha para o sucesso.